O nome cidades inteligente pode soar um tanto estranho, dado o fato de que o termo “inteligente” é utilizado como adjetivo para seres humanos e não lugares. Podemos definir como cidades inteligentes aquelas que possuem locais equipados por diferentes tecnologias, incluindo a inteligência artificial. Com o objetivo de tornar as atividades do município mais práticas, rápidas, seguras e sustentáveis, beneficiando a população e o meio ambiente.
As tecnologias aplicadas às cidades inteligentes no Brasil vão desde a construção da infraestrutura do município até aplicativos que facilitam o acesso à informação. Podemos citar como exemplo:
- Conectividade: para serem totalmente conectadas, as cidades inteligentes devem ter uma conexão ampla à internet, com uma rede segura e estável.
- Sistema de energia solar: pode ser instalado em diversos locais, como postes de luz (iluminação pública), terrenos de edifícios públicos e privados, podem ser fonte de energia para câmeras fixadas em postes, entre outras aplicações, sendo uma energia renovável mais limpa e econômica.
- Reconhecimento facial: câmeras com reconhecimento facial podem ser utilizadas para identificação de pessoas foragidas ou desaparecidas, identificação de placas de veículos, entre outras aplicações de segurança.
- Resíduos sólidos urbanos: elaboração de projetos para limpeza urbana, coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos a partir de tecnologias avançadas.
A cidade de São Paulo pode ser considerada a cidade mais inteligente do Brasil. Fatores como a existência do cadastro imobiliário informatizado, o agendamento online de consultas na rede pública de saúde, o crescimento no número de empregos, a presença de ciclovias estruturadas e de semáforos inteligentes comprovam isso.
São Paulo também se sobressai no quesito mobilidade e acessibilidade, principalmente pela diversidade existentes. A capital é uma das primeiras cidades brasileiras a implantar o bilhete eletrônico no transporte público, que permite pagamento com PIX. Se modernizando em diferentes frentes para garantir o avanço tecnológico como reação em cadeia.
Fonte: Instituto Inova Brasil